O programa Vem Comigo desta quarta-feira (24) falou sobre um tema que gera muitas dúvidas e afeta a autoestima de diversas pessoas: o queloide. Para detalhar o assunto, o programa recebeu o esteta integrativo e nutricionista, Paulo Almeida. Ele explicou que o queloide é, essencialmente, um excesso de cicatrização.
"Qualquer ferimento que você pega tem aquela cicatriz básica. Quando ela cresce demais, ficando aquela coisa mais avantajada, aí isso sim pode se tornar um queloide", explica o especialista.
Em termos técnicos, o queloide é uma hiper-regeneração ou hiper-cicatrização da pele. Em vez de regenerar apenas o necessário, o corpo produz um excesso de colágeno e queratina, resultando em uma elevação e alargamento da cicatriz original.
A tendência ao desenvolvimento de queloides está diretamente ligada à genética. Segundo Almeida, pessoas com descendência espanhola e asiática apresentam maior predisposição genética a desenvolver esse tipo de cicatriz.
Embora o queloide seja considerado uma cicatriz permanente — o corpo não "desfaz" o tecido regenerado —, o especialista enfatiza: queloide não tem cura, mas tem tratamento.
O profissional fez um alerta veemente sobre o perigo de tentar tratar o queloide ou outras lesões de pele de forma amadora, citando a prática de usar lâminas ou tesouras em casa.
"Se você tem tendência a queloide, [tentar remover em casa] pode acabar inclusive piorando," alertou o Dr. Almeida, reforçando a necessidade de buscar um especialista qualificado.
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