Após cinco anos do crime, o Tribunal do Júri de São Luís condenou o policial Luís Carlos Amaral Aragão a 33 anos, 1 mês e 15 dias reclusão, inicialmente em regime fechado, pela morte do taxista Kervy Cutrim.
A sentença condenatória também decretou a perda da função pública de policial civil. Foi concedido ao acusado o direito de apelar em liberdade.
Kervy foi assassinado em abril de 2017 durante uma perseguição que resultou na morte dele e de mais três pessoas.
Durante o julgamento 10 testemunhas foram ouvidas. Em depoimento, o réu assumiu a autoria e disse que só atirou durante a perseguição porque os suspeitos que estavam no carro não obedeceram à sua ordem de parada.
Segundo familiares, o taxista era apenas refém dos três criminosos que tomaram carro de assalto e que também morreram no local.
Durante a oitiva, o policial civil, afirmou que mesmo o Kervy não tendo ficha criminal, o taxista fez uso do veículo para ajudar o trio durante os assaltos.
