A família do estudante de Engenharia, Airton Almeida, denunciou um trote numa república da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Ouro Preto, cidade histórica de Minas Gerais, em que estudava. Airton teria sido obrigado a ingerir grande quantidade de bebida alcóolica misturada com vários outros produtos, inclusive pimenta. Ele deu entrada em uma unidade de saúde em estado grave, o que levou o médico de plantão a acionar a polícia. Devido à severidade do caso, Airton foi transferido para a Santa Casa de Ouro Preto, onde foi intubado e passou 16 dias internado, metade deles na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Segundo a mãe do estudante, ele teria sido obrigado a beber diversos copos de cachaça e até molho de pimenta misturado com molho de soja, e que, após embriagado, os colegas de república teriam dado nele um banho de água gelada misturada com pó de café. A família de Airton abriu um processo civil contra a UFOP e contra a república, além de ter registrado denúncia na Polícia Civil.
Por meio de nota, a República Sinagoga informou que as alegações são inverídicas. Diz ainda que repudia a prática de trotes e quaisquer abusos na comunidade acadêmica, reiterando compromisso com as regras institucionais do sistema republicano. A nota informa ainda que as medidas cabíveis já estão sendo tomadas para elucidar os fatos.
Mais informações na reportagem de João Gabriel Costa.
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