Maranhão teve quase 7 mil novos empregos formais em setembro

Maranhão teve quase 7 mil novos empregos formais em setembro
Foto: divulgação.

O Maranhão registrou, em setembro, a geração de 6.983 postos formais de trabalho e, com isso, o estado é o quinto do Nordeste que mais criou empregos no mês passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

A Região Nordeste é a segunda do país que mais criou empregos em setembro, tendo registrado 86.658 novos postos, atrás apenas do Sudeste, que teve saldo de 108.219 novos empregos.

Pernambuco lidera a lista entre os representantes do Nordeste, com 20.528 novos postos. Na sequência aparecem Bahia (15.645), Alagoas (15.625) e Ceará (12.078). Juntos, essas regiões representam 40% dos dez estados do Brasil que conseguiram gerar mais de dez mil novas vagas formais de trabalho em setembro.

Números nacionais

O Brasil segue em curva ascendente na geração de empregos, todas as Unidades da Federação apresentaram saldo positivo no número de empregos formais criados em setembro. No total, foram geradas 278.085 novas vagas em todo o país, no mês. Com isso, o estoque de trabalhadores com carteira assinada alcançou novo recorde histórico, chegando a mais de 42,8 milhões de trabalhadores formais.

Apenas neste ano, entre janeiro e setembro, o Brasil gerou mais de 2,14 milhões de novas oportunidades. Nos últimos 12 meses, entre outubro de 2021 e setembro de 2022, registrou-se um saldo positivo de mais de 2,4 milhões de postos formais. Os dados são do Novo Caged, criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Todos os cinco grandes setores econômicos -- serviços, indústria, comércio, construção civil e agropecuária -- registraram saldos positivos. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de serviços, com saldo de mais 122.562 postos de trabalhos efetivos. O segundo maior crescimento ocorreu no setor do comércio (57.974), seguido da indústria (56.909), construção civil (31.166) e agropecuária (9.474).

Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa de desemprego no país segue em queda e chegou a 8,9% no trimestre encerrado em agosto, o que representa uma diminuição de 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em maio.

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