Segundo levantamento da Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas, apenas 49% dos quilombolas adultos receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 48% as duas doses, ou seja, nos dois casos mais da metade da população que vive em quilombos espalhados por todo o país estão com o ciclo vacinal incompleto ou sequer começaram a vacinar.
Em crianças e adolescentes o processo de vacinação é ainda mais dramático, o levantamento aponta que apenas 10 dos 204 quilombos mapeados indicaram que a faixa etária entre 12 e 17 anos está sendo vacinada.
Em fevereiro de 2021, o Supremo Tribunal Federal ( STF) determinou ao governo que elaborasse um plano de enfrentamento à Covid nos quilombos e garantisse vacinação prioritária. A corte também proibiu ações de despejo durante a pandemia e obrigou a criação de um grupo para estabelecer o diálogo com os quilombolas, por meio da Conaq.
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