Jair Bolsonaro assina decreto do Novo Fundeb

Jair Bolsonaro assina decreto do Novo Fundeb
Foto: divulgação/INEP.

O presidente da república, Jair Bolsonaro, assinou, em evento no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira, 22 de março, o decreto que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O decreto também prevê o aumento da participação da União de 10 para 23 pontos percentuais no repasse às redes de ensino, entre outras medidas. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem participação importante na operacionalização dos recursos por meio do Censo Escolar, considerando que os resultados da pesquisa estatística servem como base à destinação das verbas. 

Os números referentes às matrículas da rede pública na educação infantil, no ensino fundamental e médio do ensino regular, da educação de jovens e adultos (EJA) e da educação profissional são utilizados pelo Fundeb, que leva em conta, entre outros fatores, as matrículas presenciais das escolas públicas das redes municipais e estaduais, urbanas e rurais, em tempo parcial e integral. 

O presidente Jair Bolsonaro destacou a importância do novo Fundeb para o sistema educacional brasileiro. "Estamos redirecionando o Brasil, valorizando o professor e aumentando os recursos do Fundeb. Eu acredito no Brasil, nos professores e na educação de base", afirmou. A solenidade contou com a presença do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e do presidente do Inep, Danilo Dupas.

Milton Ribeiro, lembrou o processo para a chegar à regulamentação atual. "Percorremos um longo caminho desde o início das discussões até a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que tornou o Fundeb permanente. Adotamos todas as medidas necessárias para que a lei fosse aprovada. O Ministério da Educação participou ativamente de cada uma das etapas desse processo. Agora, chegamos à normativa que fundamentará a operacionalização. É um marco da educação básica pública do nosso país", disse.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, lembrou o processo para a chegar à regulamentação atual. "Percorremos um longo caminho desde o início das discussões até a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que tornou o Fundeb permanente. Adotamos todas as medidas necessárias para que a lei fosse aprovada. O Ministério da Educação participou ativamente de cada uma das etapas desse processo. Agora, chegamos à normativa que fundamentará a operacionalização. É um marco da educação básica pública do nosso país", disse. 

Até o fim de março, a pasta divulgará, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os valores por aluno, assim como o cronograma de repasses dos recursos para o ano de 2021. Estão previstos cerca de 179 bilhões para o fundo. 

Além de aumentar a participação da União no fundo de 10% para 23%, o decreto prevê uma ampliação gradual dessa contribuição. Em 2021, o repasse será de 12%. Já em 2022, 15% e, em 2023, 17%. O percentual chega aos 19% em 2024, 21% em 2025 e, por fim, a 23% em 2026.

Fundeb - O Fundeb foi criado em 2007. Cerca de 90% dos recursos do fundo têm origem em impostos municipais e estaduais. A União, até então, era responsável pela complementação em 10%. Trata-se de uma espécie de pacto federativo em prol da Educação, com o objetivo de reduzir as desigualdades. Com a Emenda Constitucional 108/2020, o Artigo 212-A é inserido na Constituição. Nesse sentido, o Fundeb que seria descontinuado em dezembro de 2020 - como prevê a Emenda Constitucional 53/2006 -, passa a ser definitivo, além de ter os percentuais de repasse ampliados,
para evitar discrepâncias entre municípios que arrecadam mais e cidades que possuem recursos inferiores para aplicar na Educação.

Confira a transmissão da solenidade de assinatura do decreto

Fonte: Inep.

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