A Comissão de Educação (CE) debate na terça-feira (5) se o ensino da arte marcial jiu-jítsu deve integrar o currículo das nove séries do ensino fundamental, como uma disciplina opcional aos estudantes. A iniciativa para a audiência pública parte do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), autor de um projeto (PL 4478/2019) que inclui a prática do jiu-jítsu na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996).
Quando o requerimento de Rodrigues foi debatido, no mês passado, o senador citou que diversas escolas em Roraima adotam há alguns anos o jiu-jítsu como uma disciplina opcional. Ele garante que a prática do esporte "tem melhorado o desempenho e o estado psicológico dos estudantes nas escolas que implantaram esta medida". Ainda durante a discussão do requerimento, o parlamentar disse ser um entusiasta do esporte.
“O jiu-jítsu pode oferecer uma contribuição significativa à formação dos estudantes, pois traz benefícios à saúde física e ao equilíbrio mental. Aumenta a capacidade de concentração e a autoconfiança, estimula a disciplina e o respeito. No plano físico, melhora a coordenação motora e o controle muscular, aperfeiçoa reflexos e estimula a capacidade cardiovascular e respiratória, entre outras vantagens. A todos estes benefícios, soma-se o fortalecimento dos vínculos de amizade e do espírito de equipe”, disse na ocasião.
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A proposta de incluir a prática do jiu-jítsu no ensino fundamental já recebeu mais de 3 mil manifestações no portal e-Cidadania, a maioria favoráveis. Uma das convidadas para a audiência é Kyra Gracie, professora-líder da Gracie Kore jiu-jítsu e representante da família que mais contribuiu para a popularização deste esporte no país. Os fundamentos da família Gracie estabeleceram um estilo próprio, que passou a ser conhecido mundialmente como Brazilian jiu-jítsu. Também foram convidados representantes da Confederação Brasileira de jiu-jítsu Desportivo, além de professores da arte marcial ou ligados a Secretarias de Educação.
Fonte: Agência Senado.