
A dependência em drogas lícitas ou ilícitas é uma doença, sendo assim considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a própria OMS, o consumo de drogas ilícitas acomete cerca de 5% da população mundial, entre 15 e 64 anos de idade.
O Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC) qualifica a prevenção como fundamental para o controle internacional do uso de drogas, além de propiciar o retorno dos investimentos à população por meio da economia gerada com a redução de gastos com saúde e benefícios sociais, pois, o abuso de drogas na juventude configura-se como um dos principais motivos de anos perdidos na vida por incapacidade ou morte precoce, de acordo com a OMS.
Se considerarmos que o cérebro jovem se encontra em processo de maturação neurológica, até por volta dos 20 anos de idade, que toda injúria sofrida neste período pode ser determinante para uma série de prejuízos, como dificuldades para aprendizagem, para ajustamento social e profissional, aumento da vulnerabilidade para problemas de saúde mental, além de maior chance de uso prejudicial de drogas, compreende-se a importância de medidas preventivas, com especial atenção à essa faixa etária.
Uma política sobre drogas implica não somente ações de prevenção para o uso abusivo, mas também, ações para redução da produção e circulação de drogas, bem como ações de reabilitação das pessoas que se tornaram dependentes, quadro com características de maior gravidade para o cuidado.
Nos casos mais agudos de abuso de substâncias, a rede assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS) carece de serviços de emergência e cuidados hospitalares de maior complexidade.
Por outro lado, os serviços de reabilitação da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS, também têm apresentado atualmente subfinanciamento e pouca infraestrutura de ordem física e de recursos humanos, o que dificulta um trabalho articulado, em rede, com foco na inclusão e no desenvolvimento do protagonismo e autonomia dos usuários, nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD).
Mais informações na reportagem de Artur Oliveira, para a TV Cidade | RECORD.
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